Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. AMRIGS ; 56(3): 240-244, jul.-set. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848079

ABSTRACT

Introdução: A história de um óbito fetal apresenta risco aumentado do mesmo evento nas gravidezes subsequentes, ainda que existam resultados conflitantes quanto à taxa de prematuridade e de recém-natos de baixo peso. O objetivo do estudo foi avaliar os resultados obstétricos e perinatais de pacientes secundíparas que apresentaram morte fetal na gravidez anterior. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, com seleção de casos incidentes e controles consecutivos, realizado no período de Março/1998 a Dezembro/2008, em que foram analisadas variáveis maternas e perinatais. Para a análise estatística utilizaram-se médias, desvios padrões, teste T de Student e Mann-Whitney para variáveis numéricas, qui-quadrado para variáveis categóricas e estimativa de risco pelo Odds Ratio com IC95%. Para todos os testes foi adotado nível de significância (alfa) de 5%. Resultados: De um total de 15.450 gestantes, foram selecionadas 58 gestantes (0,38%) secundíparas cuja primeira gestação tenha sido relacionada a óbito fetal. Os fatores de exposição identificados foram recém-nascidos com peso ≤2.500g [12(20,7%) vs. 4(2,3%); p<0,0001; OR 11,1], internação em ambiente de intensivismo neonatal [15(27,8%) vs. 22(13,0%); p<0,05; OR 2,4] e neomortalidade precoce [5(8,9%) vs. 2(1,2); p<0,01; OR 8,1], na gestação subsequente. Não foi observada associação com índices de Apgar <7 no 1º e 5º minutos, recorrência do óbito fetal e ocorrência de síndrome hipertensiva. Conclusão: Os fatores de exposição foram maior incidência de neonatos de baixo peso, de internação em ambiente de intensivismo neonatal e de neomortalidade precoce (AU)


Introduction: The history of a stillbirth increases the risk of the same event in subsequent pregnancies, although there are conflicting results regarding the rate of premature and newborn babies of low birth weight. The aim of this study was to evaluate the obstetric and perinatal outcome of secundiparous women who presented fetal death in previous pregnancy. Methods: This is a case-control study, with selection of incident cases and consecutive controls conducted from Mar 1998 to Dec 2008, in which maternal and perinatal variables were analyzed. For the statistical analysis we used means, standard deviations, Student's t test and Mann-Whitney test for numeric variables, chi-square test for categorical variables, and odds ratios with 95% CI for risk estimate. The level of significance (alpha) was 5% for all tests. Results: From a total of 15,450 pregnant women, we selected 58 secundiparous women (0.38%) whose first pregnancy was associated with fetal death. The exposure factors found were infants weighing ≤ 2,500 g [12 (20.7%) vs. 4 (2.3%), p <0.0001, OR 11.1], admission to neonatal intensive care environment [15 (27.8%) vs. 22 (13.0%), p <0.05, OR 2.4] and early neonatal mortality [5 (8.9%) vs. 2 (1.2), p <0.01, OR 8.1] in the subsequent pregnancy. No association was observed with Apgar scores <7 at 1 and 5 minutes, recurrent fetal death and occurrence of hypertensive syndrome. Conclusion: The exposure factors were higher incidence of low birth weight newborns, admission to neonatal intensive care environment, and early neonatal mortality (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Outcome/epidemiology , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Stillbirth/epidemiology , Fetal Death/etiology , Prenatal Care , Prenatal Diagnosis , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Abortion, Spontaneous/etiology , Abortion, Spontaneous/prevention & control , Retrospective Studies , Risk Factors , Cause of Death , Pregnancy, High-Risk , Fetal Death/prevention & control
2.
Rev. AMRIGS ; 56(1): 11-16, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647300

ABSTRACT

Introdução: Pouca atenção tem sido dada às mortes que ocorrem antes do nascimento, apesar da mortalidade fetal ser influenciada pelas mesmas circunstâncias e ter as mesmas etiologias que a mortalidade neonatal precoce. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco associados à mortalidade fetal. Métodos: Estudo do tipo caso-controle, incluindo os partos ocorridos entre Março/1998 e Maio/2004. Foram incluídos 183 casos (natimortos) e 342 controles (nativivos). Para testar a associação entre as variáveis independente (preditoras) e dependente (natimortos), foi utilizado o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado, considerando-se o nível de significância de 5%. Para determinação da força da associação foi utilizada a estimativa do risco relativo para os estudos de caso-controle, Odds Ratio (OR), calculando seu intervalo de confiança a 95%. Foi realizada análise de regressão logística seguindo o modelo hierarquizado para controle dos fatores de confusão. Resultados: A taxa de mortalidade fetal correspondeu a 16,8/1.000 nascimentos vivos. Depois da análise multivariada, as variáveis que persistiram significativamente associadas ao óbito fetal foram: presença de malformações (OR= 9,7; IC95%=4,7-20,2), número de consultas durante o pré-natal inferior a seis (OR=5,1; IC95%=3,3-7,8), síndromes hipertensivas (OR=2.7; IC95%=1,5-4,7), menos do que oito anos de estudo (OR=1,6; IC95%=1,0-2,6) e natimortalidade prévia (OR=11,5; IC95%=3,2-41,7). Conclusão: Os fatores de risco identificados e que estiveram relacionados com a morte fetal foram a presença de malformações congênitas, números de consultas de pré-natal inferior a seis, síndromes hipertensivas, menos do que oito anos de estudo e natimortalidade prévia.


Introduction: Little attention has been given to deaths that occur before birth, although fetal mortality is influenced by the same circumstances and has the same causes as early neonatal mortality. The aim of this study was to analyze the risk factors associated with fetal mortality. Methods: A case-control study including births between March 1998 and May 2004. The study included 183 cases (stillbirths) and 342 controls (live births). To test the association between independent (predictors) and dependent (stillborn) variables, we used the chi-square and Fisher’s exact tests, when indicated, considering the significance level of 5%. To determine the strength of association we used an estimate of relative risk for case-control studies, odds ratio (OR), calculating the confidence interval at 95%. A logistic regression analysis was performed following the hierarchy model to control for confounding factors. Results: The fetal mortality rate amounted to 16.8/1,000 live births. After multivariate analysis, the variables that remained significantly associated with fetal death were malformation (OR = 9.7, 95% CI 4.7 to 20.2), fewer than six visits during the prenatal period (OR = 5.1, 95% CI 3.3 to 7.8), hypertensive disorders (OR = 2.7, 95% CI 1.5 to 4.7), fewer than eight years of schooling (OR = 1.6 , 95% CI 1.0 to 2.6) and prior stillbirth (OR = 11.5, 95% CI 3.2 to 41.7). Conclusion: The identified risk factors for fetal death were congenital malformations, fewer than six prenatal consultations, hypertensive disorders, fewer than eight years of schooling, and previous stillbirth.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Fetal Mortality/ethnology , Perinatology , Case-Control Studies , Confounding Factors, Epidemiologic , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL